Pessoas que exercem papéis de poder e influência dentro de uma empresa tendem a ser consideradas e vistas como chefes. Geralmente, chefes recebem a responsabilidade de direcionar outros colaboradores e prezam pelo alcance de resultados e metas.
Organizações que mantêm estruturas hierárquicas rígidas e mais antigas tendem a reproduzir esse modelo de poder, onde o chefe faz o papel de mediador entre os colaboradores a ele submetidos e a diretoria, a quem deve prestação de contas.
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Em relação a pontos altos, a influência que o chefe exerce pode dar a ele autonomia para tomar todas as decisões relativas ao seu setor, muitas vezes, sem a dependência de uma supervisão.
Assim, controle absoluto, domínio na forma de organizar e planejar e comunicação direta com superiores podem dar ao chefe a sensação de maior segurança e estabilidade.
No entanto, quando analisamos as vantagens, conseguimos identificar que esse perfil pode facilmente ser visto não com simples respeito, mas com medo por parte de alguns colaboradores. Muitos podem também agir com omissão ou até com extremo protecionismo para adquirir vantagem diante de seus colegas de trabalho.
A depender de como a pessoa absorve o papel de chefe, uma sensação de insegurança pode se instalar na equipe ou setor, produzindo mal-estar, ruídos na comunicação e dúvidas a respeito da competência da chefia.
Isso pode gerar um clima negativamente superficial, às vezes por conta do autoritarismo ou do excesso de controle.
Líderes não são necessariamente chefes de setor, times ou equipes, mas também podem acumular sua habilidade de gestão ao perfil de chefe, que exerce poder e influência relacionado a um cargo e função específica.
Líderes possuem o dom de gerir situações e pessoas, motivando e inspirando pessoas a seguirem sua paixão. Logo, quando um colaborador desenvolve paixão pela visão da empresa e se mostra apto para comandar e inspirar companheiros, essa pessoa é um perfil a ser trabalhado na empresa para possíveis cargos de gestão, no futuro.
Quem é líder tem maior domínio da comunicação do que da operação. Bons líderes ouvem a todos com atenção e empatia, ponderam ideias com firmeza e delegam as resoluções de problemas entre os membros de uma equipe, sem uso de comunicação violenta e abusos de poder.
Líderes transformam ambientes de trabalho, pois exercem uma influência relacional, que repercute no aumento da produtividade de uma equipe, por exemplo, na saúde emocional do time etc..
Pessoas que lideram compram a ideia da cultura da empresa e a vendem para a sua equipe, no formato de ativação, construção de pontes de diálogo e contribuição para o crescimento de todos.
Dentre as desvantagens da pessoa que é vista como líder, é possível citar o fato de que a cobrança e a responsabilidade que se exige são, muitas vezes, não-equivalentes ao cargo que se exerce de fato, gerando peso e desconforto a longo prazo. E, embora quem lidere receba destaque de alguma forma e tenha facilidade para galgar novas posições, pode lidar com uma diretoria que se conforma com sua entrega grande em um nível operacional menor, com uma remuneração menor.
Outro ponto é que quem almeja um papel de liderança deve estar ciente de que ela deverá assumir a responsabilidade pelas ações de sua equipe, sejam boas ou ruins. E que além disso, não é possível instruir e agradar a todas as pessoas sempre.
Sabemos que muitas empresas não conseguem identificar, em seu quadro de funcionários, pessoas com o pulso firme e com as soft skills necessárias para exercer cargos de liderança. No entanto, entender que o investimento em formação de lideranças é um passo de inteligência, já é o começo.
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